Como os podcasts estão mudando o consumo de informação?
Os podcasts não são propriamente nenhuma novidade. Mas desde o início da pandemia, este formato vem conquistando cada vez mais seguidores e se tornando objeto de desejo entre as principais marcas de comunicação digital.
Se há algum tempo atrás os podcasts se restringiam às plataformas digitais, hoje eles alcançam novos voos e conquistam as redes sociais. Prova disso é que, esta semana, o Facebook lança uma ferramenta de suporte à transmissão de podcasts. Neste primeiro momento, a novidade estará disponível para alguns criadores de conteúdo, mas, muito breve, deverá ser para todos os usuários da rede.
O Twitter também lançou recentemente o Twitter Espaços, que permite que pessoas e marcas tenham conversas de áudio ao vivo – em uma espécie de podcast em tempo real.
E este formato caiu no gosto do público: em 2019 os consumidores globais de podcast estavam na casa dos 800 milhões. E, até 2025, esse número deve superar os dois bilhões de ouvintes, de acordo com a Omdia, empresa de pesquisa de tecnologia. Além disso, segundo o ranking Podcasts Stats Soundbite, o Brasil é o segundo país que mais consome podcasts, ficando somente atrás dos Estados Unidos.
As marcas já estão de olho nesta nova forma de se aproximar do público. Empresas como Heineken, Azul Linhas Aéreas, Natura, Globo, Ford e Visa, dentre outras, já lançaram podcasts próprios. Desta forma, elas conseguem criar um ambiente mais imersivo e humanizado junto ao público e, ao mesmo tempo, ter um controle sobre a narrativa produzida em cima da marca sem se distanciar do consumidor.
Desengane-se que o podcast é uma transmissão de rádio reinventada. A rádio ainda tem um modelo de programação linear e pré-definida, já o podcast atende aos desejos do público, com produção e transmissão sob demanda. Com programas cada vez mais diversos, com interesses variados, o podcast segue a tendência da comunicação moderna, fortalecida com o streaming, em que o público procura consumir o que quer, e não o que lhe é oferecido.
O podcast tem muitas outras vantagens, vamos ver algumas:
- Acessibilidade: o podcast pode ser escutado em qualquer momento, especialmente durante deslocamentos até o trabalho ou na academia, por exemplo;
- Proximidade: este formato permite com que o ouvinte se sinta mais próximo da conversa, há mais intimidade e humanização do conteúdo, o que é ótimo para podcasts corporativos, onde há um reforço da autoridade da marca;
- Conteúdo nichado: ao contrário de um programa de TV ou de rádio, por exemplo, o conteúdo de um podcast tende a ser mais específico, de acordo com as preferências daquele público;
- São grátis: o podcast é democrático, pode ser acessado por qualquer pessoa sem gastar nada com isso;
- Praticidade: por ser gratuito e acessível, o podcast permite uma maior praticidade na hora de consumir conteúdo;
- Transmissão democratizada: com a popularização de episódios de podcast com transmissão por vídeo, o público tem a liberdade de consumir aquele conteúdo da forma que preferir no momento, sem que haja perda de informação.
A tecnologia, de fato, está trazendo cada vez mais possibilidades de consumo de conteúdo. E o formato audiovisual ganha um importante aliado com o podcast, fortalecendo a premissa de a comunicação vive e se adapta às mudanças na sociedade.
E você, consome podcasts? Quais são os seus favoritos? Conte para a gente aqui nos comentários!
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